Pessoal, bom dia! Como todos sabem, o BMG divulgou resultados ontem, 13/02/2020, e as ações hoje estão despencando, caindo cerca de 15%.
Muitos estão se perguntando: É hora de comprar ou vender este papel?
No artigo de hoje, buscamos destrinchar os motivos e preocupações que o mercado enxerga para justificar tal queda. Ainda, analisamos as perspectivas da empresa e o guidance divulgado para saber se o preço de hoje justificaria a compra com base nos resultados estimados.
Qualquer dúvida ou comentário, estamos a disposição!
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
(CVCB3) - Turbulência ou vento de cauda?
Pessoal, bom dia! Depois de um hiato, no qual redefinimos algumas estratégias e objetivos, estamos de volta com os nossos artigos, ainda contemplando contribuir com racionalidade para as tomadas de decisão dos investidores, com coerência e independência.
A empresa comentada hoje é a CVC Corp (B3: CVCB3), uma das ações cuja performance foi das piores em 2019. Será que é possível uma arremetida e um pouso com sucesso no destino? Trazendo um pouco de racionalidade, buscamos expor uma opinião acerca deste tema.
Lembrando que não fazemos recomendação de compra ou venda do ativo. Cada investidor deve buscar tomar decisões por si ou em acordo com seus assessores.
Boa leitura, e feedbacks são sempre bem vindos!
PARA ACESSAR O ARTIGO, CLIQUE AQUI.
Grande abraço!
A empresa comentada hoje é a CVC Corp (B3: CVCB3), uma das ações cuja performance foi das piores em 2019. Será que é possível uma arremetida e um pouso com sucesso no destino? Trazendo um pouco de racionalidade, buscamos expor uma opinião acerca deste tema.
Lembrando que não fazemos recomendação de compra ou venda do ativo. Cada investidor deve buscar tomar decisões por si ou em acordo com seus assessores.
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Grande abraço!
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
(SAPR4) Sanepar - Uma boa opção para dividendos?
Olá investidor e investidora, tudo bem? Hoje vamos trazer um artigo sobre uma das empresas mais queridas por aqueles que buscam dividendos, a Sanepar, código SAPR3; SAPR4; SAPR11.
Entre os principais pontos, abordaremos:
- Histórico de resultados e estrutura de capital
- Avaliação dos impactos do reajuste tarifário nos dividendos distribuídos
- Avaliação dos riscos da gestão estatal, sobre a ótica do congelamento de tarifas
Como sempre, as planilhas utilizadas para modelar os casos estão disponibilizadas gratuitamente, assim você pode ajustar conforme julgar mais adequado, de acordo com as suas premissas.
Para acessar o artigo completo gratuitamente, clique aqui.
Para fazer download da planilha editável do modelo, clique aqui.
Muito obrigado, e até a próxima!
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
(ITSA4) Análise da aquisição da Liquigás pela Itaúsa
Boa noite pessoal! Hoje, 26/08/2019, a Itaúsa (ITSA4) divulgou Fato Relevante informando que recebeu a notificação de que a oferta do consórcio por ela liderado para compra da Liquigás foi a maior de todas, sendo assim convidada para a etapa de negociações.
Neste contexto, fizemos um artigo analisando este investimento da Itaúsa, apresentando:
Neste contexto, fizemos um artigo analisando este investimento da Itaúsa, apresentando:
- Perfil e resultados da Liquigás (receita, lucros e margens)
- Análise do endividamento da Liquigás
- Estimativa da taxa interna de retorno (TIR) deste investimento
- Possível impacto no VPA e nos dividendos da ITSA4
Como sempre, a planilha de cálculo utilizada está disponibilizada gratuitamente!
Para acessar o artigo completo em PDF, clique aqui.
Para acessar a planilha editável, clique aqui.
Grande abraço, e até a próxima!
sábado, 17 de agosto de 2019
(MGLU3) MagazineLuiza tem fundamento para continuar subindo?
Boa tarde pessoal! Hoje, estamos publicando nosso primeiro artigo sobre perspectivas de negócios! A companhia que foi objeto do estudo foi uma das queridinhas do mercado, a Magazine Luiza! Apresentamos uma visão sobre o mercado consumidor e como a performance do passado pode direcionar a projeção de cenário futuro.
Naturalmente, não se trata de recomendação, e sim de artigo com intuito apenas educacional!
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Se possível, deixem seus comentários e feedbacks!
Grande abraço!
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Grande abraço!
sábado, 10 de agosto de 2019
Investimento previdenciário – uma estratégia para o investidor médio
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Tempo médio de leitura: 10 min
Este artigo é apenas uma leitura de
estratégia, não representando em nenhum momento recomendação de investimento.
Em um cenário de mudança de sistema previdenciário, contemporâneo a um belo mercado de alta, mais e mais pessoas buscam a Bolsa de Valores como uma ferramenta de acumulação de recursos. Porém, muitos são ludibriados pelos ditos "gurus" do mercado, que os induzem a assinar relatórios de research, cursos e mentorias, com o pretexto de prover ganhos altos e relativamente rápidos.
O investidor médio brasileiro, por definição, tende a não ter o tempo necessário para fazer o "stock picking", ou seja, escolher os ativos específicos que garantirão um retorno acima do mercado; dessa forma, tende a investir mensalmente determinado valor para delegar essa escolha a um profissional, seja analista ou gestor. Sem dúvida, é uma boa estratégia para uma acumulação mais rápida de capital; porém, será a melhor estratégia para o investidor que visa apenas uma fonte de renda previdenciária?
Durante o ciclo 2000-2018, palco de inúmeras reviravoltas (eleição do Lula, crise de 2008, impeachment da Dilma, entre outras), o Ibovespa passou de 15259 pts em 2000 para 87887 pts em 2018. Isto representa um crescimento médio de 9,05% a.a. Minha opinião é de que a performance futura do nosso índice será superior a este valor, pois vejo uma conjuntura atual e perspectiva bem melhor do que o passado. Porém, para fins de análise, consideremos esta performance para o horizonte de investimento do investidor médio brasileiro.
Neste artigo, vamos fazer uma simulação de uma situação que pode se aproximar da realidade de muitos brasileiros: um investidor de 30 anos, que pretende aportar R$1000 por mês, e que pretende se aposentar com 60 anos, e não tem tempo (nem vontade) de ficar horas e horas debruçado em demonstrações financeiras e notícias corporativas, e portanto decide investir apenas no índice Ibovespa. Qual seria sua acumulação patrimonial? Posteriormente, verificaremos o quanto o resultado varia caso ele pudesse aportar R$1500 por mês.
- Cenário 1: Investindo R$1000 por mês, a 9,05% a.a., corrigindo o aporte anualmente pela inflação (considerada ~3%)
- Cenário 2: Supondo que o investidor consiga investir R$1500 por mês, mantendo as demais considerações inalteradas.
Estes resultados são valores brutos, pois consideramos que não haveria realização parcial ao longo do caminho. Obtenção do valor líquido deve considerar a alíquota da época, e para evitar previsões, preservamos o valor bruto.
O Brasil tem um potencial imenso a destravar, e estamos caminhando para um cenário "céu de brigadeiro"; se a perspectiva positiva se confirmar, os valores de rentabilidade do nosso mercado podem ser materialmente melhores que os históricos, o que implicaria necessariamente numa maior apreciação do capital investido.
CONCLUSÃO
"Não é necessário fazer coisas extraordinárias para obter resultados extraordinários". Esta frase do famoso investidor Warren Buffett (que, diga-se de passagem, é um ávido defensor do investimento passivo para o investidor médio) se aplica bem nesta análise. Observamos que é possível obter resultados milionários com um aporte que está ao alcance da maioria dos brasileiros, e o mais interessante é que é possível obter este resultado sem precisar:
- Acompanhar resultados e relatórios corporativos;
- Pagar por consultorias, relatórios ou ajuda de "gurus";
- Se debruçar sobre demonstrações financeiras;
- Gastar horas e horas estudando valuation;
- Se desesperar no home-broker quando a bolsa despencar.
A única premissa necessária é acreditar que o brasileiro vai acordar cedo, enfrentar o trânsito, chegar no trabalho e produzir; é acreditar que o nosso país, apesar de tudo, vai andar para a frente. Eu, particularmente, acredito no Brasil, e creio que aqueles que também acreditarem e investirem seus recursos nos nossos meios produtivos serão maravilhosamente agraciados no futuro.
Tem alguma crítica, pergunta ou sugestão? Fique a vontade para comentar ou nos mandar por email!
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Diversificação à la Peter Lynch - Faz sentido no Brasil?
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Tempo de Leitura: 10min
Tempo de Leitura: 10min
Diversificação x Concentração. Essa é uma discussão tão acalorada quanto "Preço importa para o pequeno investidor?" (esse será o tema de uma postagem próxima). Haverá "especialistas" defendendo os dois lados, cada um apresentando seus argumentos. Um dos maiores investidores de todos os tempos, o americano Peter Lynch, é um ávido defensor da diversificação.
Peter Lynch é um ex-gestor de fundos de investimento americano, famoso pela gestão do fundo Fidelity Magellan, durante a qual o fundo obteve um retorno médio de 29% a.a. por 13 anos.
Retorno de $1 investido no fundo de Peter Lynch x S&P 500 (Fonte: The Personal Finance Engineer)
Em seu livro, "One Up On Wall Street" (na versão em português "O jeito Peter Lynch de investir"), o famosos gestor destrincha, de modo simples e acessível, a estratégia empregada para conseguir tamanho retorno. Esta obra será objeto de análise futura neste blog.
Um dos aspectos mais interessantes da abordagem de Lynch é que, diferente de investidores como Charlie Munger e Warren Buffett, Lynch prega que uma grande diversificação, que até pode ser entendida como pulverização, é boa para o investidor. É até dito no livro que circulava o boato em Wall Street que não havia ação que Peter Lynch nunca teve em seu portfólio.
Dentro da estratégia de diversificação, Lynch divide as empresas em 6 modelos, ou arquétipos:
- Crescimento lento (slow growers): Como o nome sugere, são empresas que não tendem a apresentar, no longo prazo, um ritmo acelerado de crescimento; empresas que já são muito consolidadas no seu mercado e não possuem muito mais mercado para capturar, ou então empresas que prestam serviços de utilidade pública ("utilities"), como saneamento básico e energia elétrica, são exemplos que tipicamente se enquadram nessa categoria. Por muitas vezes não necessitarem de capital intensivo, costumam ser boas pagadoras de proventos. No Brasil, isto se observa no segmento de Transmissão de Energia Elétrica.
- Crescimento moderado (stalwarts): São empresas que, apesar de consolidadas, conseguem apresentar um crescimento de longo prazo sustentável, algo como 10%-12%. Este tipo de companhia tende a ser muito bem vista numa alocação de portfólio mais conservadora, pois no longo prazo tendem a entregar resultados bem superiores ao custo de oportunidade, com a segurança de uma presença de mercado consolidada, e um balanço financeiro sólido. Empresas como Coca Cola e P&G se enquadram nesta categoria.
- Crescimento rápido (fast growers): São empresas que praticam estratégias agressivas de crescimento, seja de modo orgânico ou via aquisições (M&A). Este tipo de empresa é normalmente considerada numa alocação de portfólio mais arrojada, visto que apresenta riscos consideráveis, tais como:
- Má alocação de capital por parte da gestão;
- Dívida pode sair do controle;
- Normalmente inseridas em indústrias de ritmo veloz, como tecnologia, podem ficar defasadas da concorrência em pouco tempo, dependendo da conjuntura.
- A estratégia de investimento em fast growers, quando baseada em uma tese de investimento bem fundamentada, tende a apresentar resultados muito mais expressivos que nas stalwarts ou slow growers. Um exemplo deste tipo de companhia na bolsa brasileira é a Sinqia (SQIA3), uma empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o segmento financeiro, e que empregou uma estratégia de crescimento acelerado via aquisições muito acertada, o que gerou resultados melhores, refletindo em uma expressiva valorização dos papéis.
- Cíclicas (cyclicals): São as empresas que negociam produtos, normalmente commodities, que seguem um ciclo de mercado já conhecido. O preço da commodity varia ao longo do tempo, causando redução de resultados na baixa do ciclo e aceleração de resultados na alta do ciclo; essa montanha russa normalmente é observada no valor das ações destas empresas. O investimento neste tipo de empresa normalmente baseia-se na tese de comprar o ativo no momento de maior stress, ou seja, na baixa do ciclo, e segurá-lo por algum tempo (leia anos, normalmente) até o momento de inflexão, inversão de tendência. Na alta do ciclo, o papel pode ser vendido com um lucro expressivo. Para que essa estratégia funcione consistentemente, é necessário um conhecimento profundo do comportamento das commodities, o que muitas vezes implica em entendimento de aspectos socioeconômicos e geopolíticos das nações.
- Situações especiais (turnarounds): São as empresas que passaram por momentos difíceis, de resultados ruins, mas que de alguma maneira colocaram em prática estratégia para mudar este quadro; esta estratégia pode ser austeridade, mudança na gestão, marketing, público alvo, etc. As ações destas empresas, antes do turnaround, costumam estar extremamente estressadas e depreciadas, representando uma barganha caso o turnaround se complete. Executado com maestria, o turnaround pode representar um ganho de capital assombroso para o acionista, porém é uma estratégia bastante arrojada, pois muitas vezes os riscos de que a estratégia não seja assertiva são bastante elevados.
- Empresas de ativos (asset plays): São as famosas "cigar-butts" que o Buffett comprava no início da carreira. São empresas que estão com os papéis tão depreciados que podem ser comprados por um preço muito inferior ao patrimônio que representam; dessa forma, num cenário de falência e liquidação da empresa, o investidor poderia receber muito mais do que pagou pelo papel. Não é necessário dizer que o investimento neste tipo de ativo é bastante arrojado, pois nem sempre o valor patrimonial que consta no Balanço Patrimonial será obtida numa eventual liquidação da companhia (este aspecto é abordado a fundo no livro "Value Investing: from Graham to Buffett and beyond").
Esta classificação é bastante ampla e enquadra 99% das empresas existentes. Diante disso, fica a pergunta que motivou este post:
"Ok, mas essa diversificação faz sentido no Brasil?"
Como quase tudo que envolve investimento em valores mobiliários, a resposta é: depende da estratégia. Particularmente, eu não creio que a diversificação por si, ou seja, comprar diversas empresas indiscriminadamente, garanta uma mitigação de riscos ao investidor médio. E é aqui que entra a grandeza da análise de Lynch.
Ao enquadrar as companhias em categorias, e pensar na diversificação do portfólio em termos de tipos de companhia, e não em termos de número de companhias em si, o investidor está praticando a verdadeira diversificação, pois está expondo seu portfólio a diferentes ciclos de negócio. Assim sendo, partindo da premissa que raramente todos os setores performarão mal no mesmo período, a diversificação em tipos de empresas faz com o investidor médio tenda a ter, na maior parte do tempo, pelo menos alguma parte do seu portfólio performando bem. Por exemplo, se o setor de tecnologia está prosperando (vide bancos digitais de hoje) e o setor de mineração está na baixa, um investidor que esteja exposto aos dois pode observar o ganho de um compensando a perda em outro, garantindo uma boa performance média ao longo do tempo. Além da compensação, este cenário pode abrir oportunidade para realocação de portfólio: uma empresa do segmento em alta que se torne sobrevalorizada pode ser vendida com lucro, sendo tal lucro utilizado para se alocar nos ativos (de qualidade) subvalorizados. No "rebound" do mercado, o investidor que fizer esta troca terá um ganho ainda maior. Este rebalanceamento é saudável e natural dentro da estratégia de diversificação.
CONCLUSÃO:
Para quem não pratica Focus Investing (abordaremos esta estratégia em breve), faz todo sentido a diversificação à la Peter Lynch, pois dessa forma será possível garantir uma real diversificação, ou seja, exposição a ciclos econômicos distintos, que podem abrir grandes oportunidades de ganhos de capital consistentes ao longo do tempo.
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